quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tecnologia

Muito se discute sobre os eventuais benefícios ou malefícios às crianças e adolescentes decorrentes do uso da Internet. No Brasil, a preocupação justifica-se pelo número crescente de acesso destes jovens à rede mundial de computadores. Embora não se tenham dados estatísticos sobre o acesso desta camada da população brasileira, acredita-se que eles sejam responsáveis pela maioria dos acessos à rede mundial de computadores. Dados recentes demonstram que mais de 20 milhões de pessoas acessam diariamente a Internet com os mais variados interesses e necessidades, uma vez que ela acabou se tornando a intermediária de relações pessoais e comerciais.

Quando a Internet é utilizada para obter-se informação com vistas à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, notadamente, concluir-se-ia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que especular sobre a fonte de informação e com quem relacionam-se esses jovens. Seria esta fonte segura? Seria esta fonte capaz de prover informações confiáveis para contribuir com o processo educacional? Seriam esses relacionamentos estabelecidos com pessoas confiáveis? Logicamente, estas preocupações demonstram a necessidade de julgamento não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre uma outra pergunta. Teriam as crianças e adolescentes discernimento para julgá-las? Provavelmente, não. É sabido que nesta idade esses jovens ainda são carentes de educação para a vida, ou seja, dependem de orientação para guiarem-se no enfrentamento das próprias realidades ainda conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam. Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, educadores, etc – a Internet pode ser um mal.

Embora com relativo controle, estão presentes na Internet conteúdos indignos e dignos. A pornografia, a invasão de privacidade, blogs que incitam a violência e cultuam valores duvidosos, inclusive racismos, convivem com outros cujos propósitos ou são nobres, ou pelo menos se enquadram dentro dos limites da normalidade. Nos sites de relacionamento, os conteúdos são criados pelas próprias pessoas que se comunicam. Se elas são capazes de criar os seus próprios conteúdos e são partícipes de um diálogo comum é porque ali convergem suas necessidades e interesses. Mas, se estiverem ali pessoas adultas induzindo crianças e adolescentes a praticarem ações que as possam violentar, moral ou fisicamente, nada será detectado até que se consume o mal intentado, colocando-as como vítimas de pessoas inescrupulosas. As pessoas adultas, pais ou responsáveis, têm o dever moral de se colocarem próximas a esses jovens a fim de estabelecer limites e disciplina por meio do diálogo franco demonstrando as razões de suas preocupações com as potencialidades da Internet.


Situação da dolescência no Brasil

Situação da adolescência no Brasil
Além dos dados sobre o Brasil incluídos no relatório, o UNICEF também divulgou hoje o Caderno Brasil, publicação que contextualiza para a realidade brasileira as reflexões e dados do relatório global.
O Brasil é um país jovem: 30% dos seus 191 milhões de habitantes têm menos de 18 anos e 11% da população possui entre 12 e 17 anos, uma população de mais de 21 milhões de adolescentes. Por isso, é essencial atender às necessidades específicas da adolescência nas suas políticas. Caso contrário, corre-se o risco de que um grupo tão significativo e estratégico para o desenvolvimento do País fique invisível em meio às políticas públicas que focam prioritariamente na primeira fase da infância e na fase seguinte da juventude.
Em consonância com o relatório mundial, a situação dos adolescentes no Brasil demonstra que atualmente as oportunidades para sua inserção social e produtiva ainda são insuficientes, tornando-os o grupo etário mais vulnerável em relação a determinados riscos, como o desemprego e subemprego, a violência, a degradação ambiental e redução dos níveis de qualidade de vida. As oportunidades são ainda mais escassas quando são levadas em consideração outras dimensões da iniqüidade além da idade, como renda, condição pessoal, local de moradia, gênero, raça ou etnia.
Desafios – Os adolescentes enfrentam hoje um conjunto sem precedentes de desafios globais, incluindo o incerto cenário econômico internacional, as taxas de desemprego entre os jovens, o aumento do número e da intensidade das crises humanitárias e dos conflitos, mudança climática e degradação ambiental, além da rápida urbanização.
Levando em consideração que esses desafios provavelmente se agravarão na próxima década, será preciso oferecer aos adolescentes as habilidades e o conhecimento necessários para que eles possam enfrentá-los. Para isso, são necessários investimentos focados nas seguintes áreas-chave: coleta e análise de dados; educação e capacitação; participação; criação de um ambiente que ofereça proteção e apoio aos adolescentes; e resolução dos desafios relacionados à pobreza e às iniquidades.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Falta de dialogo: o inesperado


Sem dúvida, em muitas famílias os pais são extremamente ocupados em seus trabalhos. Quase não ficam em casa, quando chegam já estão cansados e impacientes e os filhos acabam não tendo tempo de conversar, e contar como foi o seu dia.
O adolescente acaba crescendo e amadurecendo em algumas idéias. Normalmente quando os adolescentes estão namorando querem dar um passo a mais, só que tem medo de avançar o namoro sem ter conversa sobre sexo em casa.
O dialogo faz muita falta nessas horas, a nossa segunda e única opção, principalmente para os filhos únicos, é dialogar com os amigos.
Nem sempre os conselhos de nossos amigos são os melhores, muitos ja tiveram a experiencia de ter sua primeira vez, mas não é a mesma coisa de ter um conselho de seu pai e sua mãe.
O namoro acaba esquentando e seus pais não estão ali pra dialogar com você. Isso acaba sendo sempre mais díficil para as meninas que são mais precavidas, elas não querem dar uma atitude dessas, que não tem volta, querem fazer com uma pessoa especial.
Mais será que essa pessoa tão especial é o seu namorado de hoje??
para a maioria dos meninos fazer sexo na adolescencia é uma coisa normal, que um dia terá que acontecer.
Sem os concelhos dos pais, com o seu namorado insistindo e o tempo passando, a relação sexual acaba acontecendo sem seus pais saberem.
Quando foi ver infelizmente sua primeira vez já se foi, só que o problema agora é contar para os pais. Contar ou não contar?!!
As meninas normalmente tem um enorme peso na consciência,por ter feito sexo sem comunicar seus pais e acabam contando o ocorrido. Seus pais ficam decepcionados e um pouco cupados.
Uma grande maioria das famílias acontecem isso, então para previnir a melhor coisa é o Diálogo entre pais e filhos.
Renata Caldas Carvalho de Andrade.

Rebeldias na Adolescência

Apesar de existirem jovens mais calminhos, a rebeldia é, sem dúvida, uma característica associada à adolescência. E se pensarmos vemos que existem imensas formas de rebeldia. Os jovens sentem necessidade de experimentar coisas novas, de inovar, de ir além do mundo que até então conheciam.
Para evitar, essas novas experiencias, os pais colocam um certo limite na vida do adolescente. Muitas vezes esses limites acabam deixando- os mais rebeldes.
Alguns pais exageram na forma da punição, ou então protege de mais seu filho achando que ainda ele é um criança inofensiva.
Isso faz com que o adolescente se revolte mais ainda com os pais, podem acabar perdendo sua confiança e até fazendo coisas escondidas.
Essa proteção que os pais dão as filhos, eles sentem- se sufocados.
Começam a frenquentar lugares novos e diferentes, começam experimentar bebidas, ou até drogas, isso acontece para eles se sentirem livres, donos de si mesmos e uma forma de extravasar.
Assim, faz com que os adolescentes entram em uma vida não muito fácil, começam a ser mais rebelde com seus familiares, descordam de tudo e acham que apenas seus amigos que os amam

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Infelismente não há diálogo com os pais, que ajuda mais ainda nessa crise de rebeldia.
Renata Caldas Carvalho de Andrade.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sonhos desfeitos, adolescência interrompida. A gravidez que chega antes da hora causa danos com repercussão muito além do presente. Queima de etapas, diminuição da auto-estima, interrupção nos estudos e prejuízos ao futuro profissional são apenas algumas das conseqüências previsíveis.

Os filhos não ficam imunes ao despreparo e ao tormento emocional de meninas-mães perante a gestação e que se intensificam quando aliados a condições socioeconômicas desfavoráveis.

A idade deles sempre varia de 12 a 17 anos. Dados da polícia mostram que em pelo menos 60% dos crimes cometidos em Uberlândia, em 2010, teve a participação de um adolescente. E em muitos casos, eles são as próprias vítimas. Meninos e meninas que entram no mundo do crime numa velocidade que impressiona. Latrocínio, roubos comuns, furtos ou até assassinatos. Não importa muito a discriminação do crime, o que se vê é uma evolução na escala de adolescentes envolvidos na criminalidade. As vezes eles agem sozinhos ou em bandos. Na área central da cidade, acompanhamos dois assaltos numa diferença de 2h entre um e outro. Em um deles, quatro adolescentes com uma arma de brinquedo provocaram pânico entre os clientes. Com a rapidez que agiram, também acabaram na cadeia. Confusão em escolas, adolescente vendendo drogas pelas ruas de Uberlândia, crimes e mais crimes na conta de quem não pode, ou quase não paga essa conta. O sistema que deveria acompanhar a recuperação desses jovens infratores, se mostra falho e quase ineficiente. Sem uma ação energica, o que se vê é a produção de marginais juvenis sem controle. Armados até os dentes, eles se mostram crescidos antes da hora, homens em corpos de crianças. E o prêmio para essa violação da natureza, é o acesso fácil as drogas. Crack, maconha, álcool, cigarros e cocaína. Para a adolescência perdida, vale a frase do quanto mais devastador, melhor. Aí, ficam só as marcas dessa falsa escolha. Quem não se lembra do suicídio do adolescente de 16 anos no Ceseu? E olha que este caso só ficou conhecido da população porque caiu na mídia. Uma cidade de quase 700 mil habitantes não tem uma unidade para abrigar adolescentes femininas que acabaram no crime. Algumas que são apreendidas aqui são levadas para Belo Horizonte. Outras nem conseguem ter a chance de se recuperar. A morte chega primeiro. Os números mostram que quando se aposta na criminalidade como opção de vida, o fim quase sempre é uma vala ou o terreno baldio de um bairro qualquer. E olha que esta aposta se mostra cada vez mais comum entre os jovens.

Inocência perdida!

Com novos meio de comunicação (principalmente internet) as crianças, estão deixando a inocência para trás um tanto quanto cedo demais. Está certo que a internet é quase indispensável hoje em dia, mas não deixa de ser um perigo dentro de casa!
As pessoas devem saber desfrutar da melhor forma os bens que lhe são concedidos, mas não é o que acontece naturalmente. Tem pessoas de todos os tipos soltas por aí, se você não cuidar de você e do que é seu, acaba perdendo.
Inúmeros sãos os depoimentos de adolescentes enganados por pedófilos que se escondem atrás de uma tela de computador, em alguns casos leva a gravidez e depressão profunda.